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'Só eu posso mante-lo vivo assim, cheio de si, cheio de músculos, víceras e falta de ar. Só eu posso trazer o remédio que te cura a existência, o fel que te amarga a garganta, a dose que me toma inteira. Só eu posso te matar de amor, te matar de ódio e de medo. Só eu te abro os olhos pro mundo que existe, te abro os gritos para que saia de si, te abro a vida para que mergulhe nela. Só eu posso fazer minha sua alma, posso te invadir a boca, te implorar calor. Só eu posso te fazer andar tranquilo, acordar sereno e dormir sedento. Sò eu posso te fazer feliz, só eu posso, só eu.'
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