Enquanto as pessoas se esforçam pra enganar a solidão, estou aqui largando os medos no porão.
Enquanto os falsos se intrometem na vida alheia, me abstenho em não me sujar com essa poeira.
Enquando a inveja toma conta dos outros corações, faço flores em meio minhas tantas emoções.
Enquanto a falta de amor corrompe as veias daqueles que sentam ao lado, minha explosão de sentimento faz nesses uma ferida, como espinhos encravados.
A felicidade, de tão suprema, encomoda os sujos, não fortalece alma alguma, se não a de quem a vive.
Aos outros que não são amados (e me refiro agora aos que não merecem, em minha opinião) que caiam e padeçam num poço infinito de vermes. Vermes asquerosos, corruptos, perdidos, falsos, usurpadores. Vermes que não merecem sequer a luz do sol, sequer os escrementos cuspidos do ser mais repugnante da terra.
Faço enfim do meu desabafo, uma forma de pisar nas baratas (ou os vermes, como preferir). Forma essa de esculpir em minha cara essa felicidade doida, esquisita, estridente. Felicidade baseada na mais íntima relação de amor.
Desculpem vermes, mas eu (nem nada/ninguém nesse mundo) não preciso da existencia desescrupulosa e nojenta de vcs!