quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Haviam dois sopros de vento
Havia muito espaço e o que restava do tempo
Haviam duas pessoas e passos lentos
havia vontade e um turbilhão de pensamentos
Mas faltava coragem e momento
Haviam dois corações e um forte batimento
De um faltavam verdades, do outro conhecimento
O vento mudou o destino
O espaço apertou mas havia o tempo insistindo
As pessoas afastaram mas os passos continuaram seguindo
Tranportou-se a vontade mas o pensamento não cedeu
A coragem aumentou mas o momento morreu
O coração apenas pulsava, e o batimento era comum
As verdades sumiram e o outro virou 'nenhum'
Haviam dois sopros de vento...
Que surgiram, desejaram e sumiram,
Lento, lento, lento...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

você provoca, sem esperar a picada... sem saber que ainda não inventaram antídoto pro meu tipo de veneno...
Em cada vida há um desejo inconstante que pulsa feito louco dentro do peito. Cada variação de alma é um traço novo para ele. Risca-se uma nova maneira maneira de viver e encontra-se por fim o que não é felicidade. Abstemo-nos do simples fato de não sermos óbvios e constantes!
As palavras saem como loucas da minha mente.
Não consigo manter o controle,
elas vão por conta própria.
Transbordam como uma bebida sem espaço na taça,
como a fumaça que sai tonta de todo fogo,
como minha vida que se transforma em cada variação de pensamento inerte.
Sinto raiva de te procurar em cada canto da cidade,
em cada droga, em cada olhar.
Sinto raiva de não saber te ignorar em minha mente,
e preservar sua estúpida imagem intacta em mim.